terça-feira, 29 de agosto de 2017

Era uma vez.....

Era uma vez...
Uma pereira criada num 4º andar em Lisboa, que deu algumas flores, mas peras não!
Foi mudar de ares para Braga.....e logo no primeiro ano deu duas peras.
O tempo foi passando e a pereira lá foi cumprindo a sua missão.
Este ano de 2017,


deu talvez umas 20.....e cada uma dá uma sobremesa!

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Santa Luzia



Em Agosto de 6 a 13 fomos de férias a casa dos tios Nuno e Ana e divertimo-nos muito.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Os avós

Ontem foi o dia dos avós, passei um dia com os meus netos.
Pensava nunca ser avó mas estava enganada, embora já com 67 anos fui pela primeira vez avó (Jorge) e dois anos depois (Júlia). Acho que os meus netos têm muita sorte porque têm quatro avós. O mesmo não aconteceu comigo, as minhas avós já tinham morrido antes de eu nascer a do meu pai em 1918 e da minha mãe em 1941(?) os meus avós homens conheci e em especial com o pai da minha mãe tive uma vivência muito boa embora ele  vivesse longe (+ou- 90Km), antigamente era muito longe. Perdi-o cedo eu tinha apenas sete anos,  tendo facelido em Lisboa onde ficou
Deles restam-me de facto a foto que para não serem esquecidos aqui publico.

domingo, 23 de julho de 2017

Marselha

Ontem recordei a última viagem que fiz.
.
Sempre que tenho oportunidade
No porto

Ao fundo Nossa Senhora de La Garde

Saida do porto

As prais

Ao fundo Nossa Senhora de La Garde
gosto muito de ver a Volta a França em bicicleta. Tive a surpresa de rever Marselha, mas de uma maneira diferente com vistas aéreas, uma situação diferente do que se faz em Portugal, aproveitam para divulgar o país. (as duas primeiras tiradas por mim no local, as restantes captadas na televisão)

Granito no Porto

 Na rua das Carmelitas um prédio decorado com elementos  em granito

terça-feira, 13 de junho de 2017

O meu tio António


O campino António Galrinho

  em Cultura

Recordamos António Galrinho, um campino que fez história na Feira, prolongando uma cultura que nos vai nas veias, símbolo e alma de uma região, o Ribatejo.
Retratado pela objetiva do fotógrafo Diniz, quem não se lembra de um cavalo empinado, cavaleiro às rédeas, firme, vara a equilibrar o conjunto? Cavalo castanho, sem nome, que um campesino natural da Azinhaga, contemporâneo do Nobel Saramago, montou com destreza e figurou em cartazes das Feiras do Ribatejo. Franzino, recatado, começou a vida no amanho dos campos, trabalhando ao fanico, no ganho da bucha com que se amparava, mais à família. Com destreza e fino apuro, foi encarregado de eguadas, domador de cabrestos, corajoso homem de fileira na condução dos touros para as praças e picarias. E como a vida é um desempate permanente, em que tudo se põe à prova, ele mostrava quem mandava no reino dos animais, que conheceu como poucos. Iniciou a campinagem na casa de D. Duarte Atalaia, nas terras que iam das Caneiras ao Vale de Santarém, bordejando o Tejo. Seguiram-se Pancas e a Quinta das Cortes, do lavrador José Lico, paredes meias com o que é hoje o CNEMA, até à Ponte da Asseca. Em dias mais agrestes, o filho Manuel montado à garupa, ala para a escola Primária dos Combatentes, subindo a encosta, e onde para a garotada, eu incluído, era o fascínio aquele invejável transporte. No José Lico permaneceu onze anos, como olheiro das éguas e dos touros. Experimentando a construção civil, por pouco tempo, voltou à sua paixão, que era o gado, e serviu os Prudêncios, na Herdade de Palhavã, ao topo da reta do Cabo, em Samora Correia. Ali desbastou cavalos, retirando-lhes a rudeza e suavizando-lhe os movimentos para servirem como montada. Entretanto, da Quinta da Comenda, vulgo Paulinas, em Alcanhões, um novo convite desassossegou-o, trazendo-o para mais próximo das suas origens. Por fim, aos 55 anos, a derradeira proposta: caseiro numa quinta em Rio de Mouro. Aceite o desafio, dali se reformou regressando à sua Azinhaga. Associado ao trabalho, as representações das Casas Agrícolas na Feira do Ribatejo granjearam-lhe fama e glória, que o tempo não esbateu. Com um cabresto a seu lado, ou no meio de dois, passeava-se pela cidade perante a admiração geral. Das Ómnias, galgando pela Junqueira e curvando à Taberna do Quinzena, disparava a galope com os touros, perante a algazarra da populaça na manga da Feira, entrando nos curros ao lado da Casa do Campino. Segundo me contou o filho, Manuel Galrinho, quando os touros haviam sido corridos e tinham mais sentido, o pai alongava o aguilhão do pampilho, defendendo-se e mantendo-os à distância. Também me contou que, aquando da inauguração da Monumental Praça de Touros de Santarém, foi o pai, António Galrinho, a experimentar o terreiro, testando-o na presença de mestre David Ribeiro Teles, que de pronto aceitou o veredicto. Disputou corridas e prémios em tardes de sol e glória com outros campinos de nomeada: Fróis, “Aranhiça”, os manos António e José Colorau. Sopa e bacalhau com grão bastavam-lhe como manjar; quanto às selas e fardas, eram as Casas Agrícolas que as forneciam, mas as meias, essas só a irmã as bordava. António Galrinho faleceu em 18 de março de 2005, aos 83 anos, em Azinhaga, a sua terra natal. Em tempos de Feira do Ribatejo/Feira Nacional de Agricultura, lembramo-lo com saudade!

sexta-feira, 3 de março de 2017

O Mar

Não existem âncoraspara a imensidade do mar; está por medir a distância entre o azul e o sonho. As ondas? Eternas aprendizes da viagem e do adeus.


Na espessura da águao horizonte indefeso. 
Eis que galopando em Sol, a cabeça da onda aproximou-se e disse: Bom Dia Portugal!
O mar é um fascínio, dentro da sua bravura, Esteve na Biblioteca pública da Póvoa de Varzim uma exposição de fotografia com legendas, que tive a sorte de não perder. Da mesma selecionei estas: 

domingo, 12 de fevereiro de 2017