quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Operação Joias da Rainha





 

OPERAÇÃO JÓIAS DA RAINHA

A equipa aventura estava no descanso. A avó Mafalda estava a ler os jornais no seu belo tablet e disse: No palácio da ajuda está uma exposição sobre a rainha D MariaII.
O António perguntou - aquela que teve 3 maridos e 11 filhos?
E a  Maria logo - como assim?
O avô Ambrósio lá explicou - pois é, mas o primeiro marido foi o tio dela, o caceteiro D. Miguel, e não ligou mesmo nada à rainha porque o que ele queria era roubar-lhe o lugar e ser ele o rei.
Claro que a Maria quis saber o que era isso de caceteiro e ficou muito admirada ao saber que o malvado do D. Miguel andava com os amigos a bater e a fazer mal às pessoas. Mas o avô continuou - depois casaram a rainha com outro tio que morreu logo passado um ano. Finalmente lá apareceu um príncipe bonito e novo e então tiveram os 11 filhos e foram muito felizes.
Mas entretanto a avó Mafalda continuou a ler o jornal e disse que na exposição estão as jóias da rainha que são muito valiosas.
Aqui a equipa aventura arrebitou as orelhas. O quê, jóias da rainha? muito valiosas?
O António disse logo - se estão na exposição podem ser roubadas! E a Maria - eu quero ver!
Estava decidido - a equipa aventura ia fazer uma visita de inspecção à exposição.

Quando chegámos à ajuda apanhámos logo um choque - a nova ala poente é um mamarracho enorme. Parece uma daquelas fachadas horrorosas das sedes da caixa g. depósitos em todo o país, ainda por cima em tamanho XXL.
Enfim demos a volta e vimos então a fachada principal com o seu estilo neo-clássico e a equipa decidiu que também não é lá muito bonita.
Toda a gente já viu que o avô Ambrósio tem a mania da história e lá apanhámos mais uma seca - isto era uma grande quinta que o rei comprou e depois do terramoto de  1755, que foi uma coisa horrorosa, o rei D José ficou com medo de viver em palácios de pedra  e mandou construir aqui um palácio de madeira ao qual o povo chamou real barraca.
Ora a madeira é muito boa contra terramotos mas quanto aos incêndios...  não me digas que a real barraca ardeu, disse o António. Pois foi, continuou o avô, ardeu o palácio e todo o recheio que era muito valioso porque os reis nessa altura eram muito ricos. E esta  torre perguntou a Maria. Pois, é a torre patriarcal ou do galo e foi a única coisa que não ardeu, se calhar porque é de pedra.
Fomos pois comprar os bilhetes. A avó até acha graça por ser a única que paga porque a equipa tem 3 borlas - dois são novinhos e um é um velho que diz que andou a combater mas se calhar é mais uma história da carochinha.
Começou a visita. Muitas salas e. corredores, muita coisa bonita e valiosa, a cama da rainha enorme e a do rei pequenina - - mistérios da realeza.
O António não pára de fazer fotografias sobretudo às jóias que estão numa casa forte com grades e à coroa e ao ceptro. Quando estávamos a observar a coroa na sua redoma de vidro, o polícia veio ter connosco e disse para não nos aproximarmos tanto porque o alarme dispara. O António e o avô trocaram um olhar - é preciso atenção a este pormenor.
A Maria estudou todas as grandes tapeçarias das paredes que podem ser bons esconderijos e o António controlou todas as câmaras. A avó Mafalda viu todos os jarroes que podem servir de esconderijo .
Estava feita a inspecção. Voltámos a casa.
Agora era preciso fazer uma reunião secreta num local muito seguro. A única cave disponível é a casa da porteira que está fechada há 12 anos. O António só precisou de uma chave de fendas e a casa era nossa.
O António disse que as câmaras do palácio são poucas, o roubo é fácil e só é difícil sair de lá.
A Maria disse que naquelas tapeçarias é fácil esconder-se mas em contrapartida não há casas de banho que sirvam de esconderijo.
Reunião terminada.
Agora vamos escrever o relatório de segurança e enviar para a direcção do palácio para eles  emendarem os erros.
Com a ajuda da equipa aventura as joias da rainha estão seguras.



 


Sem comentários:

Enviar um comentário